quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A locomotiva chinesa

  Nos últimos anos a China está em contínua expansão, com sua economia em crescimento e também com certos problemas decorrentes deste crescimento. Abaixo você encontra um texto explícito da atual situação deste gigante asiático elaborado com o resumo de dois artigos sobre a China, o primeiro foi retirado do jornal O Estado de S. Paulo e o segundo do jornal Financial Times. Aqui vai:

 A LOCOMOTIVA CHINESA 

  Maior parceira comercial do Brasil e terceira maior economia do mundo, a China mantém um vigoroso ritmo de produção com crescimento de 9,2% em 2011 !Os números da economia chinesa divulgados na segunda semana de janeiro, ajudaram a compor um quadro global mais promissor, animaram as bolsas em todo mundo e estimularam novos aumentos de preço do petróleo e dos metais.
  A economia chinesa tem sido afetada pela crise nos grandes mercados do mundo capitalista, mas, apesar disso, tem mantido sua posição como maior potência exportadora. No ano passado a China faturou US$ 1,7 trilhão com importações. O país também aumentou suas compras no exterior, o que tem sido a principal contribuição da China para a recuperação da economia global.
  Para o Brasil, a China tem sido a principal fonte de receita comercial (quantia recebida em dinheiro). As exportações brasileiras para o mercado chinês, no ano passado, renderam US$ 44,3 bilhões, 44% mais que no ano anterior. Além de principal comprador de produtos brasileiros, o mercado chinês é o nosso segundo maior fornecedor (32,8 bilhões de importações de produtos chineses), superado pelos EUA, com US$ 34,2 bilhões. Os Estados Unidos permanecem, no entanto, como importante comprador de manufaturados brasileiros, enquanto a China praticamente só compra commodities.
  O dinamismo da economia chinesa tem sido um importante fator de sustentação dos preços dos produtos básicos. As vendas desses produtos têm garantido o superávit comercial do Brasil.
  A dependência brasileira em relação ao mercado chinês vem-se tornando, no entanto, excessiva e perigosa. Não há nenhum mal em exportar grandes volumes de produtos básicos e semimanufaturados, mas é muito ruim perder espaço no comércio de manufaturados por problemas de câmbio e principalmente por excesso de custos.
  Além de ser a principal fonte de receita comercial para o Brasil, a China é também a principal potência competidora. Tem tomado espaço da indústria brasileira tanto no mercado externo, como no interno. Isso se explica em parte pela desvalorização da moeda chinesa e em parte por outros fatores de competitividade. Enquanto os brasileiros não melhoram o poder de competição de sua indústria, o remédio é continuar dependendo da exportação de commodities. Para isso, a contribuição chinesa é, por enquanto, insubstituível. Também por isso a prosperidade da China é uma bênção.
   Mas... quando será que o motor do possante crescimento chinês irá desacelerar?
  Segundo o presidente do Bird (Banco Mundial), Robert Zoellick: " Os motores da China estão se esgotando. Os limites que a indústria chinesa enfrentará já são visíveis em quase todos os setores: a redução de ganhos de produtividade, o envelhecimento da população, o uso intensivo de energia , as emissões de carbono e uma dependência muito grande e importante dos mercados estrangeiros.
   E você? Acha que a locomotiva da economia chinesa pode começar a desacelerar daqui a um tempo ou acha que este é só o começo?

Um comentário:

  1. Af,quem quer saber disso?? Tira isso dai já,vai arrumar alguma coisa pra fazer Amanda!!

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